tow
Este video é paradigmático. O bodyboard nos últimos anos tomou conta do mundo bigsurf e afirmou-se como um veículo com grandes margens de adaptação a ondas cada vez mais difíceis. Incrivelmente o mesmo modelo de bodyboard pode servir tanto para surfar meio metro como as ondas mais gigantes do planeta. O surfe por outro lado quase desapareceu de cena sendo substituído pelo tow in.
Em picos como teahupoo, cyclops ou shipsterns é raro ver alguém fazer surfe de remada em dias grandes e os que o fazem é com limitações evidentes. Já por aqui, na nazaré, ou naquele novo secret a história repetiu-se e como se pode ver pelo video, cada vez mais são surfados dias menores. O tow, paradoxalmente, expôs as limitações do surfe enquanto veículo de correr ondas, mas que já estavam á vista pela necessidade de quivers enormes. Tornou-se quase numa prótese que adiou momentâneamente um fim da historia para o surfe de ondas grandes.
Hoje em dia a discussão ampla no towsurf é não sobre as possibilidades do grande, mas sobre os limites do pequeno. A tentação de superar as dificuldades no surfe só tem equivalente na vontade de desafio do bodyboard. O tow é uma boa muleta e um veículo imprescindível em certos mares (jaws por exemplo), mas o bodyboard pode estar orgulhoso de continuar a redefinir os limites do que a um homem é possível face ao oceano.
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2 comentários:
Muito obrigada pela visita e pelo destaque nos "outros picos" ;)Está excelente o teu blogue, eis um "spot" onde vou ficar assídua.
Boas ondas! =)
quem é o heroico bodyboarder que põe a um canto os modernos surfistas do jet ski? e ja agora, quem serão estes ultimos? ja percebi que n vale a pena perguntar aonde, pq os segredos sao para se guardar.
nunca tinha visto estas imagens, são impressionantes!
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