proxima estacion II
Tinha já um texto longo e elaborado sobre onde as manápulas do surfwear nao chegam e o bodyboard floresce: a periferia. Mas não tenho disposiçao hoje. Por vezes custa apenas criticar e vou deixar a foto falar por mim. Tirem as vossas conclusões, por vezes a obsessão com a imagem faz as pessoas afastarem-se do que realmente importa. Andar numa onda é mais essência nestes sitios mais remotos.
A escolha é apenas entre uma prancha em que se anda deitado nas ondas e outra de pé. Tão simples como isso. Mas à medida que saimos destes redutos somos bombardeados com novas informações. Que um dá estilo e outro não, que existe uma coisa chamada moda, e ainda roupas especiais para um desporto. Que existe tanta coisa fora de água que o acto real de descer uma onda é um processo cumulativo, e não de partida. Chega-se à onda já imensamente pesado.
factos: este ano na Venezuela não há nenhum WQS ou WCT de surf. Apenas um mundial de bodyboard que já se realiza ha três anos. O seu governo é conhecido por ter dificultado o capitalismo de mercado nos últimos anos.
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