Confesso que já vi pessoas que julgava não possuirem grande aptidão para o bodyboard, evoluírem vertiginosamente ao longo dos anos, anos digam-se de persistência e de uma certa paixão necessária. Nada é impossível para quem sonha e quer e eu já testemunhei alguns casos. São histórias interessantes porque tudo se torna tão mais palpável. As conquistas, a evolução, tudo são pequenos passos que seguem um carreiro lógico e perceptível.
No entanto nada é tão fascinante como alguém predestinado. Alguem que possuí um talento que o une à prancha. Que faz com que os gestos ao invés de serem adquiridos e consciêntes sejam naturais e instintivos. Nada é tão fascinante pois é sempre através destas pessoas que testemunhamos o imponderável. E o imponderável, ironia das ironias, é o que reflecte as nossas limitações. Mesmo as imaginadas.
PS: lêr este texto de Pedro Arruda
PS2: É sintomático, o nome do açoriano Ricardo Moura, o "figo" do bodyboard como já lhe chamaram, aparece ciclicamente, nestas conversas sobre talentos naturais.
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