Nos WSG actuais, ao adoptar um modelo em que um desporto (bodyboard) é secundarizado está-se a reproduzir uma realidade ideal do ponto de vista dos organizadores. Mais ninguém tem de ser responsabilizado, nem mesmo os patrocinadores. A rectidão e o conceito de um evento como este depende inteiramente da entidade que os regula. No site da ISA, completamente parcial, perdem-se todas as dúvidas sobre a real dimensão dos WSG, no fundo limitados a um desporto (surfe) preponderante. Os jogos da ISA são a corporização desse conceito. O facto de em certos anos apenas haver uma modalidade (surfe) dividida em diversas categorias é revelador: não é necessario mais do que um desporto para realizar estes "jogos olímpicos" das ondas.
Nestes moldes e com estas perspectivas os próprios jogos são prejudiciais ao bodyboard.
Uma eventualidade que eu duvido bastante, seria a ISA tratar todas as modalidades em pé de igualdade num futuro próximo.
Outra, bastante mais producente, seria o bodyboard organizar os seus próprios jogos, com todas as vertentes que o bodyboard permite (dropknee, standup, tow out..), e talvez em conjunto (e igualdade) com todas as outras modalidades que são ostracizadas pelos jogos olímpicos do surfe.
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