crónicas do mundo ridículo

No mundo ridículo o basket e o andebol são grandes rivais entre si. Partilham o mesmo campo e mesmo o equipamento e por isso pontualmente surgem disputas. As marcas de ambos os desportos tentam ganhar ascendente ridicularizando o outro desporto, pois gostavam de ter o monopólio do mercado de calções e meias que como todos os basketebolistas sabem pertence ao basket, e os andebolistas afirmam é do andebol desde sempre.

Na verdade, o basketebolistas são chamados de "parvos" pelos seus rivais e os andebolistas de "idiotas" pelos outros. Ambos os argumentos são considerados com a mais séria validade e conduzem muitas vezes a grandes altercações entre os membros opostos.

Todos os anos no entanto reunem-se numa grande festa dos desportos, a olimpíada, onde se congregam as mais diversas modalidades para celebrar o chamado "espírito desportivo". Mas últimamente o basket, manhoso como é e desejoso de ribalta foi afastando os desportos mais fracos do caminho, pese a oposição do andebol que considerava o basket vendido e, em especial, inferior tecnicamente.

No entanto alheios às reais intenções do basket, o andebol não preveu o que realmente estava para vir. Houve um ano em que o basket de tanto boicotar os outros desportos, acabou perfeitamente sozinho e solene nos jogos como tanto pretendia. As marcas de calções e meias regozijavam, em especial com o retorno que tal lhes poderia aventar! Era quase obrigatório por exclusão de partes fazer basket, o que comercialmente e de acordo com as leis base dos fluxos monetários era optimo para o negócio.

Tácitamente cortaram o ´s da palavra jogos com pompa e circunstância. As pessoas que se dirigiam a olimpiada pensaram que o desporto era único e padronizado. Por isso, nesse ano o espírito dos desportos também faltou à festa.

1 comentário:

B. disse...

Só não percebe do que falas, quem for burro ou se quiser fazer passar por tal...