uma questão de parentesco

Por mais localista, avarento e bilioso que um local seja, não há bodyboarder que não sonhe um dia, poder dar ondas a um filho seu.

Partilhar é portanto um acto de amor, ao invés que reter ou excluir seja um gesto de ódio. Infelizmente somos limitados (até biologicamente) de não sentir afecto por mais do que um circulo muito restrito e próximo a nós. Muitas poucas pessoas foram excepções a este padrão e por possuirem ou cultivaram essa particularidade (a empatia)são por isso conhecidos e admirados.

Esse é um mistério que a religião sondou primeiro, a ciência deslindou depois, e que demorará mais mil anos a ser compreendido. É que em determinada altura da existência, todos temos o mesmo antepassado comum. Todos somos família.

Sem comentários: