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o roteiro nem é novo mas espanta sempre pela ligeireza com que é estabelecido. O único lugar com ondas de uma costa inteira prestes a ser destruído!? Será que ninguém reparou que haviam pessoas que lá faziam desporto? Os elementos naturais são indistintos, mesmo quando se encontram seres humanos a andar em cima deles? Parece que só o que é fisico e tangível como os passeios e esplanadas é que estão ao alcance da parca percepção do autarca português! Na impossibilidade de existirem uns óculos especiais que permitam ver para além do modus operandi cimentífico autarquial, e dado que aquilatar todos os intervenientes numa intervenção deste género, é não uma necessidade, mas uma obrigação instituída pelo próprio cargo, um quadro onde pudessem escrever a giz 100 vezes "eu estou aqui neste lugar para representar os anseios e necessidades de TODA a população" também servia como emenda. Infelizmente, na generalidade dos casos parece que o povo é, tal como a natureza, e porque é natureza, também ele uma mole indistinta para o qual o governante-cacique tem os seus próprios planos.

2 comentários:

Anónimo disse...

Surfista não paga constribuição autárquica pela onda descida e Deus não precisa subornar autarcas pelas suas obras.

F***-se, às vezes chateia viver neste país!

Pedro Arruda disse...

Caro Hugo

tenho esperança,e a esperança é a última a morrer que este ainda possa vir a tornar-se num exemplo de como as coisas se podem resolver a bem, salvarguardando todos os interesses em causa, vamos ver...

estamos a trabalhar para isso.

abraço "insular" ;)