Infelizmente posso dizer que o último post foi incompreendido. Entre lesa-pátrias e outras coisas a generalidade das interpretações não foi correcta por isso sinto-me na necessidade de o explicar mais sucintamente:

- nunca disse que o sintra pro não se deveria realizar.
- disse, sim, que certos heats não se deveriam realizar num grand slam. Nomeadamente aqueles onde o melhor bodyboarder do mundo não consegue fazer mais do que paredes na maior parte do heat.
- só vejo três maneiras de isso acontecer:
1- o período de espera é aumentado. praticamente impossível.
2- o número de heats é diminuído. praticamente impossível.
3- a etapa deixa de ter um carimbo (e exigências) grand slam. para mim a mais exequível das três possibilidades.

Dizer que a lotaria "é igual para todos" ou que os bodyboarders têm de entrar em todas as condições, nomeadamente aquelas onde nos recusamos a entrar é meter a cabeça na areia.
Assim como é pura ilusão achar que noutra praia mas com o mesmo formato as coisas correriam melhor.
O Sintra pro é um evento importante e de grande repercussão mediática não apenas em portugal, mas na europa e no resto do mundo. É também uma marca valiosa que demorou anos a construir e por isso não deve ser tratada com frivolidade.
No entanto as escolhas tomadas num grandslam reflectem-se na nossa comunidade e os danos ao amor próprio tem as suas consequências.


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