*Democracia na ponta dos dedos
O bodyboard tem um clima curioso e muito característico. É um desporto que os seus praticantes e entusiastas partilham mas que ao mesmo tempo vão construindo. É um meio livre, mais livre que outros desportos arrozados de estereótipos e clichés em que as pessoas se vão encaixando conforme a personalidade. Vive-se no bodyboard uma espécie de caos saudável que só é explicável pela falta de agentes económicos preponderantes. É ainda felizmente uma infancia feliz ser bodyboarder e ter nas mãos a capacidade de se formar enquanto tal. Qualquer acção indivídual pode ter por isso um uma importãncia que a ultrapassa em si própria. É por isso que nesta cultura underground surgem tantos mitos e personagens, uns mais efabulados, mas todos com uma natureza eminentemente mundana, plausível a qualquer um. Alguns dos maiores mitos dos últimos tempos foram acontecimentos como o blindboy e a sua estadia na Ericeira, a procura pela onda impossível da sanguessuga, as rivalidades fratícidas entre o Porto e a Póvoa, ou mesmo a infâmia do episódio da maior onda surfada em portugal. O bodyboard fervilha de pequenos episódios aos quais não é alheio o envolvimento de todos numa espécie de teia global em que cada um tem uma palavra a dizer. Mas o episódio que vos quero falar é outro, do homem (do mar) que pelas suas palavras seria o que menos desejaria protagonismo, mas que pelos desenvolvimentos correntes viu-se transformado (in)voluntáriamente em autêntico ícone pop do momento. Surpreendido? não, é o bodyboard
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3 comentários:
Acho q o prémio capitão moura assenta q nem uma luva ao homem do mar... para quem nao conhece este prestegiado premio... aqui vai
http://www.youtube.com/watch?v=jtrufqqcTtM
Caro Hugo,
Nesta blogosfera existem prémios para todos os tipos de imbecilidades. Tenho a certeza que o prémio da hipócrisia-cínica está reservado para ti.
Com os melhores cumprimentos
Carlos
Caro Carlos, espero que te dignes a explicar-me essa da hipocrisia.
hugo
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