É curioso como por vezes podem conviver paradoxos tão intensos como o facto de não haver nada neste mundo (prontos, talvez o amor) que nos ligue tanto a uma terra como uma onda e por outro ser o que muitas vezes nos faz abandonar o sedentarismo em prol de outros locais. Raramente se usa a palavra "local" como usam as pessoas que andam nas ondas, e muitas vezes com uma seriedade ufana. Ancestral.
Hoje em dia a metropolização do mundo fez-nos aceitar a necessidade da partilha dos espaços, cada vez mais exiguos. Antigamente haviam alguns conflitos por vezes violentos de "localidade" em especial relacionados com a àgua. Era visto como um bem vital, o que justificava comportamentos irreflectidos, mesmo que a carência não fosse um facto. Ainda o é.
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