dois mundos duas velocidades


"feijoada portuguesa", "massacre verde-amarelo", "atropelo geral", "farra brasileira"... A imprensa brasileira, sempre deficitária de autoestima, não se conteve na adjectivação do que se passou na Praia grande mas não deixa de ser um feito notável para um país que sempre foi uma potência do bodyboard colocar tantos atletas nas finais. Uma pitada de sorte, ondas à medida, ausências de vulto e muita vontade foram os ingredientes certos para pintar este mundial de verde e amarelo. Este ano até as usuais boas performances dos especialistas europeus destas condições como foram Centeno e Ortiz o ano passado pareceram perder o brilho. Já Hugo Pinheiro encontrava-se lesionado e por isso foi uma carta fora do baralho e Silvano Lourenço, que completa o nosso trio mais competitivo apagou-se nos quartos. Mais a norte Cedric (dufaure) teve que ir aos trials e complicou-se. Toda a gente sabe que a competição no Brasil tem muita força e que nos últimos tempos em Portugal o foco tem sido mais o freesurf e as viagens. No entanto face às performances exibidas no beachbreak da praia grande será questão de perguntar se o resto do mundo está a ficar para trás?

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