O burburinho do dia prende-se com o despedimento de ryan hardy da billabong. Estando nós na viragem de uma crise económica, pode acontecer na Austrália nos proximos tempos exactamente aquilo que aconteceu nos finais dos anos 90 nos EUA: a surfwear retirar toda o apoio ainda existente ao bodyboard e adoptar estratégias cada vez mais agressivas de contenção.
Existe naturalmente algum grau de dependência. A verdade é que ainda não existe uma autonomia efectiva, e sendo o bodyboard um desporto de praia vendido em surfshops é natural que haja algum investimento. Em tempos de vacas gordas há sempre migalhas que caiem para fora do prato, mas durante uma crise as empresas geralmente reforçam a sua identidade primária, resguardam-se na ortodoxia.
Nos EUA o bodyboard era nos anos 90 era um braço (economico)efectivo do surfe, sem qualquer indústria e mesmo com o ramo editorial perfeitamente controlado. Depois quase desapareceu. Nos tempos que correm as coisas são diferentes e já existem algumas alternativas. Este é um tempo de comprar bodyboard e deixa-los cuidar da sua crise. Quanto a Ryan, penso que não lhe sucederá o mesmo que aconteceu a Andrew Lester, também dispensado pela billa, e empurrado para o freesurf pela desmotivação. No entanto ver isto suceder ao bodyboarder com o maior profile comercial (e não só) no mundo, deixa-nos todos com uma sensação estranha, de tontura para um abismo. Resta saber se ele está lá.
2 comentários:
Qual crise qual quê... até parece que os trocos que a billabong dava ao ryan hardy faziam alguma diferença.. lol! Apenas se tão a desmarcar do bodyboard.. vai um.. vai outro.. vai todos :)! Continuem a comprar billabong continuem lol.. o bodyboard só vai crescer quando tiver uma indústria própria sustentada como o surf e o skate.
E quem compra Billabong? O pior fato que já tive era dessa marcazita que só existe para cobrar roupa a preço de Armani a putos da alta.
Ah e para patrocinar o nosso querido Saca... :P
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