ainda sobre trestles
Ainda me falta tecer uma consideração sobre as efusivas comemorações do "salvamento" da onda de trestles. Na verdade todo este assunto deixa-me atónito e por mais do que uma razão, um pouco ao género do titanic este mundo afunda-se mas o que interessa é que a orquestra continue a tocar. Também neste caso existe música que nos embala e que permite a muitos abstrair-se de tudo e muito mais, pensar até que tudo vai pelo melhor. Assim e enquanto na maioria da california as praias estão contaminadas até á exaustão, significando perigo de vida para os que as frequentam em alguns casos, se a violência e a intolerância grassam pela maioria dos picos minimamente razoáveis, se as cidades soçobram aos pés da poluição, da violência e da desigualdade, tudo se evapora como num ápice se ao menos houver um último sitio imaculado para onde fugir aos fins de semana. Passou, para satisfação de muitos "patrões" presumo, a existir locais onde "tudo se pode fazer" e uma pequena amostra de praia, plena de vida natural e "espírito indio" onde "nada se pode fazer". As pessoas nas cidades acabaram por apenas se contentarem com a existência de um emprego minimo e de um pouco de segurança. Sabem, porque lhes ensinaram que o que sobra são exigências irrazoáveis exequíveis de cumprir apenas em pequenos sítios simbólicos e suburbios de milionários. Tudo o resto, espaços verdes, natureza e um pouco de bem estar são miragens de fim de semana. Tinham razão quem mencionou a alma índia do local, hoje em dia não é apenas para os índios que se fazem reservas.
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15 comentários:
Qual a diferença entre um indústrial que constroi uma fábrica junto á praia despejando a céu aberto esgotos por toda a parte e uma revista que pega num secret e não descansa enquanto não o explora até o encher de gente para ganhar dinheiro com os "hot moves do pessoal"? O principio é exactamente o mesmo: a ganâcia.
Se quem surfa não sabe respeitar e preservar aquilo que encontra como pode exigir que um qualquer empresáio balofo de caharuto na boca o faça?
comparares pessoas com esgotos deixa-me sem comentários..
Que rica resposta! Tenho a certeza que o industrial corrupto daria uma resposta similar.
Ó atrasado mental, se estás a comparar o demoníaco crowd (leia-se, pessoas como tu, ou melhores que tu, porque menos mesquinhas) à poluição que envenena os oceanos, que é como quem diz, o planeta, então és pior que atrasado, és uma besta sem redenção.
Isso do industrial corrupto é um cromo que, espero, em vias de extinção. Seria muito bom que outros cromos, gajos com a mania que inventaram essa merda de descer ondas, que são donos das praias e que têm a memória curta porque começaram a surfar há três 15 dias, também estivessem em vias de extinção.
PS: Ao autor do blogue, desculpa por me passar dos carretos, mas esta corja pseudo-intelectual que pensa que tiveram o cú abençoado por Deus abusa.
Ó mister Charlôt,
Como já alguem te disse neste blog, se desejasse saber a tua opinião sobre algo deixava um comentário no teu blog. A tua opinião é sempre fraquinha e por isso não me interessa conhecê-la, alguém que compara surfar a tomar uma bica não merece tempo de antena. Já agora devias ser educado quando falas com desconhecidos, não vá levares um correctivo educacional de alguém que não fazes ideia quem seja. Escusas de contra-argumentar, pois para além de estragares este blog não tenho desejo algum de trocar ideias com um ignorante como tu. Fica pelo Ondas a medir pirilaus com os outros que por la gostam de medir pirilaus. O que se está aqui a comparar e a criticar é a ganância. Ganância essa que move o industrial e o editor de uma qualquer revista.
Já agora seria importante que o autor do blogue se pronunciasse sobre se está interessado em receber comentários contrários à sua opinião, ou se pelo contrário apenas deseja que lhe digam que sim a tudo o que escreve. Ter um blogue público implica ter maturidade suficiente e poder de encaixe para perceber que existem pessoas que não concordam com a nossa opinião. Isto sem necessidade de usar o escarnio e falta de educação.
o facto de estares a escrever numa caixa de comentários publica e não moderada responde à tua pergunta.
embora preferisse sinceramente que não existissem determinados descaramentos eles ficam com quem os profere.
Ó apache dos filmes do Roy Rogers, não preciso de te conhecer para discordar de ti. Não, discordar não, porque isso implicava que estamos num mesmo plano intelectual e não creio que estejamos.
Afinal, como tu mesmo sublinhaste, sou um ignorante, não um ser sapiente como tu. E se lesses um pouco do que Platão escreveu a respeito de um tal Sócrates, perceberias o que quer dizer com isto. Mas como suponho que andaste na escola, provavelmente, há menos tempo que eu, deves lembrar-te.
Também acho engraçado que penses que comparo surfar com beber uma bica. Não, surfar pode ser um acto imensamente espiritual, mas não só. Pode ser muita coisa. Agora, ceguinhos inadaptados sociais como tu é que substituem o acto de descer ondas por algo que vos falta e que vos deveria preencher.
Surfar é mais importante para mim do que me darei ao trabalho de te explicar. Porque há coisas que só partilho com os amigos. Porque às vezes uma bica é mais que uma bica e uma surfada às vezes é ó isso, uma surfada.
Quanto ao correctivo, digamos que tenho confiança na minha capacidade de corrigir os correctores. E se quiseres, pergunta a um senhor chamado Carlos Ramjanali, se ele conhece um antigo aluno de José Pratas que trabalha em jornais. Ele elucida-te.
PS: para o caso de um ser culto cmo tu não conhecer, carlos Ramjanali é ex-campeão mundial de kickboxing e comentador Sport TV de boxe e kickboxing.
PS2: E és livre de ter a tua opinião e continuar a mandar bitaites idiotas. Só voltarei responder-te por acidente. Por mais que a existência de gajos como tu me tire do sério.
Temos aqui o american "quikboxer". Cuidado...não vá o excesso de confiança atraiçoar-te. Deverias saber que o teu "quikboxing" passou à historia com a chegada dos Gracie. Já agora pegando nas tuas eximias capacidades em marcar pontos com muros e pontapés, porque não vais para ai para pico onde os locais não te deixam fazer ondas e não lhes mostrar who is the man. Não te fica bem andares por ai armado em cowboy a dizeres que os locais daqui e dali são isto e aquilo e depois na pratica não fazes nada. Vá lá, ganda men, impõe-te e mostra a todos os locais de Portugal de do estrangeiro a força dos teus braços, porque a das tuas palavras e pensamentos é simplesmente...fraquita.
É pá, e rir, não? Curiosamente, até hoje não tive problemas com locals. Deve ser porque surfo muito mal pá, não sou ameaça para ninguém. E quanto à "força das minhas palvras e dos meus pensamentos", não cabe no western spaghetti a que os meus caros amigos pertencem.
Boas Ondas
E sim, rir muito.
PS: E eu jogava em full contact, amigo, pontos era só se a coisa corresse mal. Essa coisa de andar agarrado no chão é muito homoerótico para mim.
Ah, peço desculpa ao autor do blogue. Devia ser superior a isto, mas às vezes apetece-me descer ao recreio e brincar com os meninos.
Por respeito ao autor, agora encerro mesmo aqui esta (tristíssima) conversa.
Ah, peço desculpa ao autor do blogue. Devia ser superior a isto, mas às vezes apetece-me descer ao recreio e brincar com os meninos.
Por respeito ao autor, agora encerro mesmo aqui esta (tristíssima) conversa.
pessoal, fodasse não caiam no ridiculo.
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