juventude II

Um dos efeitos perversos da consideração do bodyboard como um desporto "jovem" é a orfandade em que deixa muitas pessoas que ultrapassam a idade física, mental ou outra qualquer disponibilidade mais pueril. As personagens que deixam de se identificar com esta disposição das coisas ou que não as conseguem vislumbrar de oura forma desaparecem sem deixar rasto como os elefantes a partir de uma certa idade. Só que o mistério aqui é bem mais diáfano, o "cemitério dos elefantes" do bodyboard é o surfe.

6 comentários:

Anónimo disse...

Os revoltados e indignados bbers de hoje contra o surf, surfistas e tal e tal serão certamente mais uns que, no futuro, de pé dirão: "malditos rastejantes". Normalmente esta passagem ocorre por volta dos 25 anos, altura em que os ditos bbers já se acham velhos para andar deitados e cansados da falta de reconhecimento passam para a outra disciplina. A vantagem é que deixam de surfar ondas buraco e são menos uns na àgua. Quanto aos bbers mais velhos que se mantêm activos, deixam de acreditar nas patranhas que uma certa revista impinge as crianças e simplesmente fazem a sua vida com pouca paciência para aturar as crews, as mags e toda um série de situações que a idade mental nos ensina que valem o equivalente a nada.

Anónimo disse...

Esta do cemitério dos elefantes foi forte.. dos tópicos mais interessantes que já encontrei por aqui.

Anónimo disse...

Os "bbers de um certa idade" sabem distinguir o trigo do joio. Percebem que a "certa revista" é feita com amadorismo (com tudo de intrinsecamente bom e mau o termo encerra) e percebem que não é só de "crews e mags" mas de ondas e amigos.

Os "bbers de uma certa idade" só passarão a surfar de pé quando o físico já não aguentar a porrada das aterragens e das ondas buraco e comprarem um pranchão para dias mais softs.

Os "bbers de uma certa idade" têm pesadelos com esse dia...

Anónimo disse...

Os "bbers de um certa idade" sabem distinguir o trigo do joio. Percebem que a "certa revista" é feita com amadorismo (com tudo de intrinsecamente bom e mau o termo encerra) e percebem que não é só de "crews e mags" mas de ondas e amigos.

Os "bbers de uma certa idade" só passarão a surfar de pé quando o físico já não aguentar a porrada das aterragens e das ondas buraco e comprarem um pranchão para dias mais softs.

Os "bbers de uma certa idade" têm pesadelos com esse dia...

Anónimo disse...

PS: desculpas pela repetição

Anónimo disse...

Pois meus amigos, no que me toca a mim, sim, já peguei na prancha bicuda e continuo a pegar, especialmente no Verão e quando as ondas, ou já não me dão prazer para andar deitado(moles ou aos saltos), ou então puxam demasiado pelas minhas cruzes..

Mas tenho a dizer-vos que visto do ângulo certo é bastante positivo passear por uma onda de pé. É literalmente uma questão de ângulo, aprendem-se outras coisas, e o inverso é verdade na mesma. Um surfista que pegue numa prancha de bodyboard e se aplique umas quantas vezes vai ganhar muito...