mundial de bodyboard

Encontrava-me eu a matutar sobre o bodyboard que não é coisa que aconteça frequentemente quando me lembrei da última etapa do mundial no Brasil. Tudo correu bem, a organização, os prémios, o ambiente e a vibração em geral fizeram daquela uma boa etapa do mundial exceptuando o facto de quase não ter tops a participar na prova. O que faz desta uma prova do mundial digamos.. semi-mundial. É aí que começa o problema. Por muito talentosos e guerreiros que os boogies brasileiros sejam, o público e a organização banca um mundial para ver os estrangeiros em acção. Porque senão bastava organizar um Brasileiro ou Latino-Americano. Um mundial serve para vermos ao vivo, tocarmos com os olhos aqueles que geralmente só são alcansáveis de dvd ou revista. Para termos o prazer de directa ou indirectamente os vislumbrarmos nas nossas ondas. O futuro e o sucesso desta etapa está intimamente ligado a este facto, o nr e qualidade de bodyboarders de fora que conseguir atrair. Quanto mais o fizer, mais legítima se torna.
Porque é que Um dos proponentes ao título como Jeff Hubbard não foi a etapa? Porque não achava que seria compensatório em termos gastos/pontos/exposição. Todos sabemos que qualquer organização gostaria de ter todos os bigshots no seu campeonato, mas não basta querer, é necessario nestes casos de os atrair.
Exceptuando o facto de se fazerem períodos de espera demasiado longos (o que torna a estadia por si cara em incomportável) há algumas medidas que podem fazer com que um atleta do fim do mundo se sinta motivado a ir competir ao principio do mundo. São em português corrente apaparicações, tratamentos de excepção que se justifiquem pela necessidade de gerir um campeonato com sucesso. Olhar para o evento como aquilo que é: um evento para o espectaculo e desporto, uma espécie de festival de música do boogie. São elas algumas sugestões:


-alojamento gratuito para os tops
-seedings protectivos para os tops (trials)
-wildcards para estrelas que não compitam
-prizemoneys garantidos para os tops

2 comentários:

Pedro disse...

como no surf ehehe

Anónimo disse...

Ou o ténis, já agora