Depois de anos a encarar caras feias e expressões maoris em picos como os coxos (deviam treinar no espelho) é oficial, agora temos também o nosso "santuário", um sitio tão sagrado que a maioria dos comuns esta impedido de o tocar.
Há quem diga que as coisas más não são completamente inúteis pois servem de maus exemplos, mas quem poderia resistir ao apelo do cinísmo surfistico onde tocam as liras angelicais do soul e ao mais puro egoísmo humano que todos trazemos tambem dentro de nós.
Num sítio como a costa da caparica onde ao rarear das ondas corresponde a abundância do espirito surfing era de esperar que fosse mais difícil a convivência num pico bom do que passar um camelo pelo fundo de uma agulha.
Segundo a revista onde me inteirei do facto, a regra confirma-se, há uma excepção. Pelos vistos existe um surfista que pode participar na rapina mas porque faz parte da quadrilha.
São todos, tenho a absoluta certeza pessoas com muito soul, e viagens no lombo e tudo é feito para proteger as ondas, o meio ambiente, o espirito, e as colonias de peixe besugo do local.
O localismo fez mais ao local do que 200 campeonatos ou 50 escolas de surf. Trouxe violência e intolerância àquele sitio.
2 comentários:
Quem fala assim, não é gago.
...e parece que cada vez está pior. Mais desatinos, mais violencia, mais competição (muitas vezes por ondas que nem meio metro têm), e muito menos vontade de surfar lá...
Todas as vezes que vou surfar tenho que ver o vento, a ondulação, a maré, e nunca me posso esquecer de analisar o crowd, a quantidade de pseudo pros, de meninos que devem ter comprado uma boa parte das "acções" das ondas da costa da caparica.
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