mais um post anti-surfe

Uma capa épica. Nas bancas.

4 comentários:

Anónimo disse...

Justiça seja feita, acho que a soup, apesar da predominância do surf em short board -- afinal apenas reflexo da realidade que vivemos nas praias e na indústria --, e uma revista de "surf" na real acepção da palavra.

Já li muitas surf portugal (e já me deixei disso), já peguei uma vez na onfire (ainda não sabia do infeliz incidente da bodyboard queimada com que decidiram arrancar) e só tenho elogios a fazer à soup.

Vejam bem, até trata o bodyboard com uma modalidade digna, mas sobretudo porque os textos são bons, as fotos são boas, o grafismo e irrepreensível, e e escrita para adultos. Fazia falta e tem aqui um cliente.

Só gostaria que a Vert desse esse passo em frente no que à parte editorial diz respeito. Compro a Vert religiosamente e continuarei. E tem melhorado muito, a olhos vistos, mas dava-lhe jeito arranjar um ou dois jornalistas redactores e cronistas com mais qualidade.

hm disse...

eu sei do que falas, até porque á medida que crescemos as exigências vão-se modificando, mas parece-me que para aparecer uma soup do bodyboard teríamos primeiro de ter 3 ou 4 revistas da modalidade. Cada uma delas tem a sua identidade (e mercado) e quando há só uma é-lhe imposta a dificílima tarefa de conciliar tudo.

Anónimo disse...

Tens razão, e até percebo que a linguagem se esforce por abarcar um público que é, forçosamente, mais jovem. Afinal, que raio, o bodyboard arrancou já quando eu era adolescente e é uma modalidade igualmente muito jovem. Os primeiros campeões mundiais têm agora cerca de 40 anos, e as "velhas glórias" nacionais estão na casa dos 30.

É pá, mas o autor/director/proprietário da VERT que me desculpe. E eu sei que é um gajo que faz o que faz por carolice. E fá-lo bem, sobretudo porque não me parece que teha formação em comunicação. Mas como gosto de criticar (construtivamente) aquilo que gosto, apetecia-me ter mais e melhor para ler quando compro a VERT. Só isso.

Já agora, o problema não é a VERT mas o bodyboard, que ainda está na infância. Afinal, até comprei os dois exemplares da Movement que cá saíram e apesar de ser um om produto também fica a aquém das melhores revistas de surf (de pé), e é apenas um pouco melhor que a "nossa" VERT .

Mas temos tempo :)

PS: Não temos é ondas. Só um meio-metro ranhoso do Guincho à Praia Grande. Mas enfim, chega de desabafos.

Boas Ondas...um dia destes.

hm disse...

Se queres que te diga eu nem acho a movement melhor do que a vert. está exactamente no mesmo registo, algumas são melhores e outras, já as vi piores. Existe é uma valorização dos intervenientes que acaba por se estender à revista também.
Por incrível que te pareça este tipo de solicitação á vert também existe do outro extremo do pêndulo, ou seja há quem pense que a vert devia ser mais "radical" e com textos mais curtos, mais informal e juvenil.
Como te disse antes acho que estas questões se resolverão quando cada registo tiver a sua expressão. E não quer dizer que tenha de ser numa revista. Os blogues, as revistas onlines são um bom exemplo disso. Por exemplo aquela revista que saiu agora a http://www.kurungabaa.net/ parece-me uma espécie de maturação extrema que não teria hipoteses de ser publicada, pelo menos para já. Mas encontrou uma forma de "sair" para fora.